Street League Skateboarding (SLS) fundada em 2010 pelo skatista profissional Rob Dyrdek., uma empresa que trata campeonato de skate como um negócio. Entenda por que esse campeonato de skate é uma potência.
A elite do skate brasileiro, e mundial, como Luan Oliveira, Kelvin Hoefler, Thiago Lemos e outros, estão sempre presentes no evento e como o próprio nome já sugere, é uma liga de skate de rua, por isso eles criam uma skate plaza de concreto simulando a rua como ela é.
Essa liga cresceu, e cresceu rápido, especialmente quando a Nike entrou em 2013 e criou o SLS Nike SB World Tour, além de outras parcerias importantes como a SPoT – Skatepark of Tampa. A empresa é hoje responsável pelos eventos mais importantes do skate mundial, inclusive no Brasil, e na meca do Skate: Barcelona.
A organização conta também com os skatistas mais conhecidos, bem remunerados e de maior nível técnico do mundo. Além disso, eles pagam bem, muito bem! O valor em premiações chega na casa dos milhões de dólares. Um dos grandes nomes do Street League é o americano Nyjah Huston, o cara Lamborghini.
A marca conta com diversas estratégias de rentabilização, como produtos licenciados e transmissão ao vivo, na tv e online, e também muita estratégia de marketing digital e com uso de aplicativos móveis.
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É, eles tratam o negócio como um negócio, talvez seja por isso que tem dado certo. Quem já conhece a cultura estadunidense sabe, um evento esportivo não é somente um evento, é um show! Esse é um dos core business do SLS.
Eles se utilizam de muita tecnologia para o evento, não tem planilha de Excel e nem papel amigo. Parece que foi desenvolvida uma tecnologia chamada ISX, Instant Scoring eXperience. Apesar de existir os 5 juízes oficiais, esse sistema, teoricamente, analisa passo a passo as manobras realizadas, checando níveis de perfeição, como por exemplo se foi acerto na primeira tentativa e vários outros critérios. Tudo isso ajuda a compor a nota do skatista. Dá pra acreditar? Um robô analisando manobras de skate.
Além disso, os juízes ficam com uma espécie de controle de mão, para dar a nota do atleta em tempo real e exibi-la no telão ao vivo ou online, o que é bem legal.
Mas eu fico pensando se tem tanta tecnologia assim: por que não usá-la pra convidar o público que assiste a participar de alguma forma? Por que não deixar o público participar como juíz, porém com um peso inferior ao dos juízes especialistas?
O modelo de negócio do SLS ensina muito para nós sobre como fazer eventos ter ROI, ou seja, Retorno Sobre o Investimento. Os eventos presenciais não irão desaparecer NUNCA, entretanto, existem muitas limitações de crescimento em um evento físico. Pensando nisso, o que o SLS fez? Usou tecnologia para escalar seus eventos a um nível global e usou o ISX para melhorar o sistema de avaliações.
A boa notícia é que nós temos soluções tecnológicas parecidas, e até melhores em alguns aspectos. No SkateTake você é capaz de fazer eventos: presencial-digital ou somente digital. Em ambos com participação popular nas pontuações e também com juízes oficias, esses porém, com peso nas notas maiores que o público. Ou seja, trazemos o público não somente para assistir, mas para participar.
Além disso, publicidade direcionada na timeline de manobras e benefícios exclusivos pra quem participa. Skatista busca peças de skate, peças baratas. Essa é uma forma de entregar valor ao skatista. E os simpatizantes gostam de usar marcas com conceito e bom preço, então por que não segmentar cada público e oferta?
No SkateTake também utilizamos recurso de câmera lenta do para ajudar os juízes e o público no momento da avaliação do campeonato de skate.
Essa é um forma de realizar eventos com sustentabilidade, buscando fortalecer a comunidade, mas também gerar resultados para seu negócio. É isso que o Street League Skateboarding nos ensina sobre como fazer um campeonato de skate.